Iniciação/Conhecer

O primeiro mapa mental a gente nunca esquece

Uma introdução aos mapas mentais, suas aplicações e benefícios

Não podemos desejar o que nem sabemos que existe e para que pode servir. Veja nesse artigo uma introdução rápida aos mapas mentais na forma de uma historinha, mostrando alguns usos e benefícios dessa prática e utilíssima ferramenta.

Um cara de soluções

José Maria é um sujeito ocupado: é analista, professor, aluno, pai e tem um site. Ele costuma ter várias coisas para fazer, e gosta de registrá-las para não esquecer nada. Inicialmente, ele fazia uma lista simples, anotada em um papel qualquer:

  • Lavar o carro
  • Levar o carro para revisão
  • Consertar vazamento da pia da cozinha
  • Pagar a conta telefônica
  • Tirar dinheiro
  • Trocar a lâmpada do quarto

Depois, José Maria descobriu que ficava melhor agrupando os itens:

Carro

  • Lavar
  • Levar para revisão

Casa

  • Consertar vazamento da pia da cozinha
  • Trocar lâmpada do quarto

Finanças

  • Pagar conta telefônica
  • Tirar dinheiro

Mas José Maria gostou mesmo quando achou um programa muito legal para fazer mapas mentais e fez uma primeira versão assim, com os mesmos itens:

Explorando o programa, viu que podia inserir imagens nos tópicos:

Agora, José Maria, que tem dúzias de coisas para fazer, só usa mapas mentais para lembrar-se delas.

E ele, que é analista, professor, aluno, pai e tem um site, usou os mapas de várias maneiras: para planejar aulas e apostilas, apresentar resumos para os alunos, elaborar relatórios e até para organizar melhor sua autocrítica, registrando os vários aspectos e enfoques possíveis.

Convicto das vantagens, resolveu organizar as aplicações de mapas mentais também em um mapa mental, onde considerou cada uma de suas atividades e inseriu mais um tópico para a parte pessoal.

Ao mostrar esse e outros mapas para as pessoas e alunos, José Maria logo descobriu que muitas tentavam olhar o mapa todo de uma vez, e "arrepiavam". Mas ele ensinou-as a olhar no início apenas o título e um tópico de cada vez, e logo elas estavam gostando da coisa. Uma delas até comentou a vantagem de "quase não ter artigos e preposições nem blábláblá, só estrutura".

Não satisfeito, José Maria queria ter para si uma visão bem clara e organizada dos benefícios de usar os mapas mentais, e fez o mapa mental abaixo.

No primeiro nível, o dos tópicos principais, ele colocou os vários aspectos da vida beneficiados: trabalho, aprendizado, memorização e outros, e nos tópicos filhos os benefícios que já percebera. Ele destacou no mapa o que para ele é o mais importante na cadeia de benefícios: os efeitos pessoais que decorrem destes. E pregou o mapa mental em um local bem visível.

José Maria também ensinou ao seu filho pré-adolescente como fazer os mapas e deu-lhe uma versão “júnior" de um aplicativo de mapas mentais. O esperto garoto também gostou da coisa e logo estava fazendo mapas das matérias da escola, estudando neles e ainda faturando vendendo-os para os colegas!

Nosso herói chegou a ver um livro com vários mapas mentais, feitos à mão. Alguns ele achou muito poluídos visualmente, outros eram interessantes, tinha um até bem artístico:

(Tony Buzan, The Mind Map Book)

Muito legais, sim, mas ele realmente não tinha tempo para toda essa arte, e achou que estava muito bem atendido pelo programa que usava. Era fácil para alterar o conteúdo e reorganizar os tópicos, o que ele fazia muito, fácil de aplicar destaques nas fontes e nas cores, fácil e barato gerar cópias coloridas, bom para apresentações e até para distribuir para o mundo inteiro, se fosse o caso.

José Maria estava realmente satisfeito. E começou a perceber algo muito interessante: à medida que praticava, aplicava e convivia com os mapas mentais, notou que ficava cada vez mais fácil construir os mapas em seu pensamento, e para alguns nem precisava mais de papel. Uma possibilidade muito interessante o espreitava do futuro...

Veja também:

O que são mapas mentais

Uma introdução a mapas mentais para você poder avaliar como eles podem melhorar sua vida.